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Como foi o Primeiro Turno da Eleição para Prefeito de São Paulo

  • graunapt
  • 10 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Por Luiza Kfouri, estudante de Ciências Sociais na PUC-SP, militante do Coletivo Graúna e editora-chefe do Blog.


Desde a divulgação da primeira pesquisa de intenção de voto, a cidade de São Paulo (e o Brasil inteiro) já sabia que a disputa pela prefeitura seria acirradíssima, com três grandes protagonistas: o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o coach Pablo Marçal (PRTB).


Durante os meses de campanha, marcada por ofensas diretas e pessoais e violências dos mais diversos tipos (incluindo uma cadeirada e um laudo médico falso), a maior e mais importante cidade do país viu um primeiro turno completamente inédito, que só foi decidido oficialmente às 21h07 do último domingo (6).


Por mais que sua margem de folga tenha diminuído significativamente ao longo da contagem dos votos, o atual prefeito se manteve na liderança durante toda a apuração. A atenção da maioria da população estava no segundo lugar, que foi de Marçal até às 18h40, quando o psolista o ultrapassou.


Nunes e Boulos seguem na disputa, com uma diferença de apenas 0,41%, que totaliza 25 mil votos.


Nos resultados de pesquisas que questionaram eleitores sobre possíveis cenários de segundo turno, Ricardo Nunes vencia Guilherme Boulos na grande maioria. É importante ressaltar, porém, que segundos turnos tendem a surpreender.


Com a equalização do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, tanto Nunes quanto Boulos têm grandes chances, mas a questão posta pós primeiro turno é: quais estratégias as duas campanhas vão adotar para conquistar os votos necessários e garantir a prefeitura de SP?


A melhor tática, na minha opinião, é focar na quantidade imensa de abstenções, a grande vencedora dessa eleição: 27,34% dos eleitores se ausentaram


Isso porque a esquerda não pode contar apenas com o apoio de Tabata Amaral, que obteve 9,91% dos votos. Não é certeza que as pessoas que votaram em Tabata votarão em Boulos no dia 27, já que o deputado federal tem uma taxa de rejeição de 38% (12 pontos percentuais a mais do que Nunes).


Logo após a decisão do primeiro turno, Pablo Marçal disse que talvez apoiaria o candidato do MDB se ele incorporasse algumas propostas do coach em sua campanha e plano de governo. Na última terça (8), porém, o influencer mudou de opinião: só apoiará Nunes se o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o pastor Silas Malafaia pedirem perdão pelas supostas "mentiras" que divulgaram sobre ele. O candidato do PRTB também informou que jamais votaria em Boulos, mas que acredita que o deputado federal será o próximo prefeito de São Paulo.


José Luiz Datena afirmou que não declarará voto em ninguém, mas o PSDB divulgou que apoia a candidatura do atual prefeito.


A presente situação pode não ser a mais favorável para a esquerda, mas nada está decidido. A candidatura Boulos-Marta tem total capacidade de vencer essa eleição, basta, apenas, mirar no lugar certo.

 
 
 

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